Pular para o conteúdo principal

Uma volta de MOVE (Parte 2)

Olá amigos, boa noite! Na semana passada, comecei a falar de uma volta de MOVE que fiz, (postagem aqui) fui de casa pra Estação Barreiro, peguei o 6350 até a Estação Vilarinho, de lá o 66 até a ET Silviano Brandão, depois 83P até o Centro, depois na ET Rio de Janeiro (único local que dá pra fazer a conexão entre os 2 corredores), 50 até a Estação Pampulha, depois o 64 até a Estação Venda Nova. Para iniciar o retorno, pegaria o 61 até o Centro e o 30 Direto até a Estação Diamante e depois, casa. Já falei até a parte do 66, onde estávamos em meio a um pega entre 10702 e 20486, agora você vai saber quem levou a melhor e o que rolou no resto da volta. A novidade que eu prometi anunciar na semana passada, será anunciada no fim do post. Boa leitura a todos!
Chegando na Silviano Brandão o 20486 parou primeiro, por que esta ET tem dois módulos como as demais, porém como ao longo da Vilarinho, os módulos são unidirecionais: um sentido Estação Sion Gabriel e outro sentido Centro. Depois que o 20486 foi embora, o 10702 parou e nós desci, porém a quarta porta da ET não estava aberta, tive que ir pra terceira e finalmente desci para o segundo chá de cadeira, só que aqui era só o chá, nada de cadeira.

Recapitulando, segundo carro que andei no dia. Foto: Gabriel Petersen Gomes/Ônibus Brasil

Fiquei uns 20 minutos lá, e nisso senti vontade de me jogar da ET, por que depois do 10702 saiu na 66 um dos poucos Millennium BRT K310IA.  Não me lamentei por que gosto de Scania (prefiro um O500 bem afinadinho), mas eu gosto mesmo de carros raros. Até que finalmente apareceu o 20598, um Granmetro B340M da Torres, na 83P.
Carro em que fomos até o Centro. Foto: Matheus Adler/Ônibus Brasil
Fomos nele pro Centro e ao chegar na estação fui logo pra fila do 50, onde ficamos 1 minuto, pois logo o 40503, Viale BRT O500MA/2836 Bluetec 5 da Coletur veio na 50. O carro tava bem conservado, o AC dele tava gelando - muito - bem, em nada lembrava o 10702. O motorista praticamente voou pela Antônio Carlos, e o som dele tava afinadinho, nota 10.
Carro em que fomos do Centro a Pampulha. Foto: Wagner Gontijo/Ônibus Brasil
Então cheguei na Estação Pampulha para o terceiro chá de cadeira (de novo sem a cadeira, só o chá) a espera do 64. Ficamos uns 25 minutos esperando-o, até que veio o 10780, Torino 2014 OF1724L Bluetec 5 da Rodap, e fui nele até a Estação Venda Nova. Ele foi até bem e não tava muito barulhento - aliás, o que menos se ouviu no 1724 foi o som do 1724. Finalmente chegamos a Estação Venda Nova, para o quarto chá de cadeira, e novamente sem cadeira. Aliás, poderiam colocar cadeiras nas Estações pro chá de cadeira não ser propaganda enganosa. Lá, mais 35 minutos, já que a 61 tava operando de 20 em 20 minutos, e de pé até no Centro não ia dar. Depois veio o carro 10793 na 61 e fui nele, e tava andando bem, AC tava de boa, bem confortável, e finalmente chegamos ao Centro.
Carro em que iniciamos o retorno. Foto: Diogo Amorim/Ônibus Brasil
Lanchei e fomos embora, no carro 4342, Apache S21 SC OF1722M da Sidon. Apesar de estar baleado, tava andando que nem notícia ruim. Finalmente chegamos até a Estação Diamante e peguei um Torino 2007 OF1722M da Transmoreira na 1750. Depois disso, após 108km rodados exclusivamente de ônibus. Foi legal rodar BH inteira só de ônibus e na maioria de MOVE. O que foi um pouco desgastante foram os chás de cadeira, mas com a eficiência nos trajetos conseguimos tirar o tempo dos chás. Para fazer esse trajeto antes do MOVE, eu teria que desembolsar "singelos" 16 reais, mas naquele dia gastei menos da metade desse valor e com o lanche saiu por quase a metade do que antes. A população ganhou muito com o MOVE, tem melhorias a serem feitas, mas a agilidade do MOVE já é um grande ganho para o povo.
Agora, vamos a novidade: fevereiro e março foram meses com postagens bem espaçadas, com enormes intervalos entre 2 postagens (chegamos a bater recorde de 21 dias sem postagens), e isso estava fazendo com que muitos perdessem o interesse em vir aqui, pois muitos sempre vinham nas sextas ver se tinham coisas novas e não tinha nada novo. Assim, a partir deste mês, na ultima sexta de cada mês (salvo se neste dia eu estiver em viagem), teremos um editor convidado, sempre um admirador de ônibus, que irá escrever um texto do assunto que quiser. Portanto, já na sexta que vem estaremos com a postagem de um editor-convidado.
Agradeço a todos pela leitura, abraços e até semana que vem!

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Como distinguir as cores do transporte de BH?

Olá amigos, boa noite!!! Na postagem de hoje vamos falar sobre as cores dos ônibus de BH e RMBH, o que cada uma delas significa. Boa leitura a todos!!! A primeira padronização por cores de Belo Horizonte ocorreu no ano de 1982, juntamente com a organização do sistema, gerido pela Metrobel. Era o sistema Probus. Antes as empresas tinham pintura própria, porém a partir de então implantou-se um padrão válido para a cidade de Belo Horizonte e Região Metropolitana. Haviam apenas 2 cores, a cor azul representava linhas intituladas diametrais, que ligavam bairros e pólos regionais e industriais a outros bairros e pólos. A cor vermelha representava linhas expressas e semi-expressas, que ligavam bairros de BH e região ao Centro de BH. Depois veio a pintura do Uninorte, serviço que ligava Venda Nova ao Centro de BH. A pintura era branca com detalhes verdes. Veículo de linha semi-expressa do padrão Probus, circulando pelo DER. Foto: Vitor Rodrigo Dias. No ano de 1992 a Metrobel ac

Itapemirim e Pluma, o que elas tem em comum?

Olá amigos, boa noite! Após 2 semanas de folga, estou de volta. Hoje era pra ser um editor convidado, porém por razões pessoais ele não pôde produzir o texto, mas como o blog deve seguir, farei um paralelo sobre a história e o momento atual de 2 empresas renomadas no mercado: Pluma Conforto e Turismo e Viação Itapemirim S/A. Boa leitura a todos! Itapemirim e Pluma, o que elas tem em comum? Sobre elas muitos só sabem que são ícones do transporte rodoviário sul-americano, que estiveram a frente do seu tempo e estão em um grupo de empresas rodoviárias que mais sentiram o momento de crise que estamos vivendo, algumas fecharam, algumas venderam e transferiram linhas pra empresas parceiras ou não e outras estão com suas contas exauridas, operando regularmente  veículos que foram fabricados no início ou no meio da década de 1990 (e não apenas nas altas temporadas, onde é comum empresas financeiramente sólidas usarem este expediente). Porém, muita coisa as duas tem em comum, desde o início de

Uma ida ao Inhotim

Olá pessoal, boa noite! Após passar 5 meses sem texto, estou de volta, e hoje venho falar sobre uma curta viagem que fiz. Boa leitura a todos!  Quarta-feira, 10 de agosto de 2016. Acordei com uma meta fixa: partir para a rodoviária para adquirir bilhetes para o trajeto Belo Horizonte - Inhotim. A quarta-feira é um dia de visitação gratuita ao  Instituto Inhotim de Arte Contemporânea,  então eu decidi voltar lá após 7 anos (a minha primeira vez foi  nesse camarada aqui , em excursão escolar). Eu iria de coletivo mesmo, na linha 3788, entretanto por livre e espontânea vontade decidi ir de rodoviário na última hora, na terça à noite, por que se não fosse assim não seria eu. No site, o convencional estava esgotado, mas  para nooooossa alegria , haviam 8 passagens no Executivo, mas como não tenho cartão de crédito, teria de comprar as passagens pessoalmente. Até aí tudo bem, exceto pelo fato de que o Inhotim é um destino que tem grande apelo. Carro em que fui até o Inhotim. Assim, tra