Boa noite amigos! Hoje, dando seguimento ao projeto de editores convidados, vamos com um texto feito por Gabriel Figueiredo, que fala sobre a queda da qualidade da Marcopolo. Boa leitura a todos! (Obs.: As fotos foram escolhidas pelo próprio editor.)Queda de qualidade: E aí? Falta de compromisso? Displicência na produção? Materiais de baixa qualidade? Ou um emaranhado com todas essas possibilidades?
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Torino 2014 da Transmoreira. Foto: Gabriel Oliveira/Ônibus Brasil |
A Marcopolo colocou em fabricação no ano passado o Novo Torino (2014), carro para chassis urbanos. Muito lindo, talvez a carroceria mais bem desenhada de todos os tempos pela Marcopolo, tecnologia bem desenvolvida dentre outros fatores que o colocam no projeto como perfeito. Entretanto, em todos os carros que eu entrei (e não foram poucos já que nas linhas 1740 e 1730 são muitos em operação e no Move de Belo Horizonte e região metropolitana nem se fala) observei que vários componentes internos estavam soltos ou mal colocados, ficavam batendo e faziam barulhos muito chatos além de que acabavam também estragando muito rapidamente, causando desconforto aos passageiros e prejuízos para as empresas. É só o Torino 2014? O problema é do projeto? Não. Há ainda por aqui Torino 1999 em circulação e a qualidade deles é admirável. Carros com 9,10 anos em operação fazem viagens mais agradáveis em relação ao Novo Torino, sendo que a tecnologia empregada nos chassis mais antigos é praticamente primitiva perto dos atuais Euro 5 e na carroceria idem. Porém, já vem do modelo de 2007 a queda da qualidade.
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Torino 2007 da Transcbel. Foto: Moisés Magno/Ônibus Brasil |
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Torino 1999 da Viação Paraense. Foto: Wellison Oliveira/Ônibus Brasil. |
Em relação ao 1999, a impressão que se passa é que os materiais empregados são mais frágeis e a instalação (colocação de parafusos e arrebites) ficou mais displicente, tanto que em vários deles em que a idade já é mais avançada a situação é deplorável, e não é questão de as empresas não terem cuidado com os carros, pois não se dá somente em uma empresa que esse fato. E em vários Viale BRT a situação se repete, evidenciando assim, uma generalização da baixa qualidade dentro da empresa. A Marcopolo perdeu espaço para várias encarroçadoras, como Neobus(que aliás está com ótimas carrocerias porém ainda é inexperiente), a Caio Induscar que cresceu substancialmente na região Sudeste, e a Comil, por mim vista como a que produz os melhores carros em termos de qualidade e beleza. Outro ponto que me desagrada em muitos ônibus urbanos é a péssima qualidade da suspensão (culpa da indústria de chassis, como Mercedes-Benz e a atual MAN). E se tratando dos Torino 2014 que citei neste texto, todos possuem suspensão a ar, ou seja, jamais poderiam estar no estado em que estão. Sou um fã da Marcopolo, sempre a tive como a maior de todas, a que faz os ônibus mais bonitos, não redigi esse texto para qualquer tipo de picuinha ou reclamação destrutiva, mas sim, por um motivo de desabafo aonde coloco os pontos negativos da empresa que eu tenho conhecimento. Que a Marcopolo volte a ter a qualidade de antes, e que continue desenhando essas belezas que nos levam e nos trazem para onde temos de ir.
É isso aí, agradeço a todos por terem prestigiado o texto do Gabriel e que venham os próximos editores convidados! Conforme o cronograma, nas próximas 2 semanas não teremos atualizações, voltamos no dia 19/06. Abraços e até a próxima.
Kolee eric tudo bem ? os neobus mega plus estao muito mais frageis do que qualquer marcopolo e so reparar os da sao gonçalo e alguns demais
ResponderExcluirOpa ! Blz? Leve em consideração os Mega BRT que na minha opinião são os que menos apresentam defeitos internos e os mega plus que temos no move, além de todos os suplementares com a carroceria por eles fabricados.
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